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Vai Valer a Pena

Conheça a Plataforma Vai Valer a Pena #EuMeImporto 

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Somos um grupo de pessoas comuns que decidiu unir conhecimento e esforço para se dedicar ao debate público brasileiro de forma cidadã contribuindo com ideias num momento em que o Brasil se encontra dividido entre posições extremas.

Como participar do debate público como cidadão?

No legislativo (vereadores, deputados e senadores), entre muitas outras atribuições, cabe fiscalizar e cobrar do executivo (prefeitos, governadores e presidente) boas práticas de gestão, transparência na execução do orçamento público e do cumprimento na execução de obras e programas de governo acordados com a sociedade.

Se os prefeitos, os governadores e o presidente disserem que vão fazer alguma coisa, eles têm que cumprir o prometido. Foi para isso que eles foram eleitos. Como cidadãos, contribuintes e eleitores decidimos que poderíamos fazer muito mais do que ficar assistindo ou reclamando daquilo que o poder público faz ou deixar de fazer e afeta positiva ou negativamente a minha, a sua e a nossa vida. Foi assim que, analisando alguns temas polêmicos da administração pública a que todo cidadão teve acesso pela imprensa, decidimos, por exemplo, questionar o encaminhamento dado pelo prefeito de São Paulo a determinadas questões e observamos de perto a conduta da Câmara Municipal acompanhando os desdobramentos caso a caso.

Diante das controvérsias, da falta de debate público e de maiores explicações à sociedade, entendemos que alguns destes casos ofereciam mais prejuízos que benefícios e que todos eram afetados. A partir da nossa experiência pessoal, da indignação como cidadão e como pagadores de impostos, decidimos ir aos tribunais de justiça e de contas do município contra a prefeitura e o prefeito.

São Paulo é a capital econômica do Brasil, somos 11 milhões de homens, mulheres, crianças, adultos e idosos que moram nesta cidade. Milhões de pessoas vêm de outras cidades todos os dias em busca de oportunidades. Outras vêm aqui fazer negócios e outras tantas em busca de diversão, fazer compras e tudo o mais que a cidade oferece. E o Prefeito nas redes sociais brincando de “celebridade instantânea” e de faz de conta. Todo esse cosmopolitismo de cidade global, de economia sofisticada e diversificada ainda não foi suficiente para diminuir a distância entre os mais ricos e os mais pobres, entre os bairros mais centrais com toda sorte de infraestrutura e atenção do poder público municipal e os bairros periféricos onde tudo precisa ser feito com urgência. A cidade de muitos contrastes sociais penaliza os moradores que mais precisam do governo trabalhando e encontram as portas fechadas. E foram essas mesmas pessoas as que mais sentiram o peso da recessão nas costas. O desemprego, o ajuste de preços, o endividamento das famílias, o baixo nível de investimentos públicos e privados e a corrupção que rouba a esperança de milhões de cidadãos. Por entender que tudo isso é reflexo da política e das escolhas que fazemos nas urnas, decidimos abandonar essa posição de espectador e assumir o protagonismo.

Entendemos que as instituições, como os partidos políticos, câmara dos vereadores, tribunal de contas, ministério público deveriam cumprir suas funções de fiscalização das ações do poder público e de cobrar dos governantes, efetividade a frente da administração e menos propaganda.

Na administração Dória, por exemplo, percebemos que o fosso existente entre o que a população periférica necessita, às demandas reais da cidade e os anseios da sociedade não estavam em linha com a falação do prefeito em torno dos “projetos” que ele afirmava que mudaria a vida dos paulistanos. O prefeito usou técnicas vendas para fazer política e parecer que as coisas antes não funcionavam e que agora estão funcionando. O que é falso.

Um exemplo: o Tribunal de Contas do Município, que julga e aprova as contas da cidade, revelou em novembro de 2017, que dos R$ 660 milhões que o prefeito disse ter recebido das empresas em forma de doação, apenas 8%, eram verdade, ou seja, menos de R$ 100 milhões. O prefeito inaugurou uma nova era de ouro na administração pública brasileira, a de comemorar o lançamento de um projeto da prefeitura, anunciando antes que qualquer resultado possa ser averiguado, como se estivesse inaugurando uma obra pronta. Este tipo de conduta irresponsável não é mais aceitável no país depois da Lava Jato. O Brasil de Dilma era um equívoco e custou caro a todos. O Rio de Sérgio Cabral faliu.

O que estamos tentando dizer a todos é que como cidadão é possível fazer aquilo que os vereadores, deputados, senadores e instituições públicas estão deixando de fazer. Nós podemos fiscalizar, cobrar e processar os governantes. Mesmo sem ter um mandato, sem ter sido eleito para tal função, exercemos nossa cidadania, atuando como se tivesse um mandato público, que nós chamamos de “mandato cidadão”. Se nós cidadãos podemos fazer todas essas coisas, imagine todos nós juntos lutando por uma mesma causa.

Foi assim que nasceu a PLATAFORMA # VAI VALER A PENA.