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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Marina Silva lança o coletivo paulista do Movimento por uma Nova Política - CBN

Marina Silva lança o coletivo paulista do Movimento por uma Nova Política - CBN

Comissão Organizadora do Lançamento do Coletivo Paulista pela Nova Política

No dia 13 de setembro lançamos em Brasília a idéia da construção de um Movimento pela Nova Política que reuna nossos melhores esforços para debater, intervir e contribuir para a transformação das regras, instituições e ações políticas da sociedade brasileira e global. O movimento quer zelar pela prática e pela conjugação, de modo cada vez mais generalizado e permanente, de dois ideais: a democracia, que mostra sinais claros da captura pela supremacia da vida financeira, e a inadiável sustentabilidade. O esgotamento do modelo político representativo e fragmentado nos chama a estabelecer novas relações de poder na sociedade, baseadas numa visão integral e horizontal de democracia direta, na ética e na cidadania.

Ao sair do Partido Verde, há quatro meses, Marina Silva falou que era hora de sermos sonháticos e não pragmáticos. Naquele momento, os movimentos de democratização no Egito e em muitos países do oriente médio estavam apenas começando. As manifestações no mundo todo pedindo uma Nova Democracia e uma Nova Política estão cada dia mais fortes, expressando sentimentos que foram muito bem sintetizados por dois jovens - um americano do movimento Ocupe Wall Strett, que escreveu em um cartaz "Não vamos deixar dormir aqueles que não nos deixam sonhar", e um Chileno que escreveu em um grande faixa, "Nossos sonhos não cabem nas suas urnas".

No Brasil, temos tido uma boa melhoria no campo econômico e social nos últimos anos, mas o processo político não tem melhorado. As alianças partidárias, formadas a partir das conveniências da governabilidade e da distribuição fisiológica de parcelas do poder, simplesmente desconsideram os compromissos programáticos e os princípios éticos.

Apesar da boa situação econômica, começam a aparecer movimentos que, mesmo embrionários, mantém uma constância de atuação em torno de várias causas, como a luta contra a corrupção, em defesa das Florestas, da democracia real, do passe livre, da democratização ao acesso a Internet etc. Mas é preciso que esse processo tome corpo, gere novas formas de organização em rede e busque o compartilhamento na formulação de propósitos e no processo de decisão política.

Dessa forma, gostaríamos de convidar a todos para o Lançamento do Coletivo Paulista do Movimento pela Nova Política. A idéia é criarmos um espaço para agregar todos que sonham com uma outra forma de fazer política. No próximo dia 19 de novembro, às 10:00 horas, organizaremos nosso Movimento em São Paulo, com a presença de Marina Silva, Movimentos da Sociedade Civil, Parlamentares e cidadãos do Estado Inteiro.

Sua presença é fundamental, queremos ir longe, e para tanto precisamos fazer isso juntos.






Minuta de Carta de Princípios apresentada na Reunião de Brasília, realizada em 13/09/2011
MOVIMENTO POR UMA NOVA POLÍTICA
Identidade:
  1. Não há separação real entre homem e natureza. O antropocentrismo é uma ilusão que pode ser superada.
  2. Não há separação real entre “indivíduo” e “coletivo”, entre corpo e alma, trabalho manual e intele­ctual, sujeito e objeto. E isso é radi­cal: cada pessoa está na humanidade e tem a humanidade inteira em si, as comunidades são apenas níveis de organização, os partidos e grupos são apenas partes do mesmo organismo.
  3. A disputa de poder pelo poder no Estado ou em qualquer pequena coletividade é um “pacto” de adoecimento coletivo que só reforça e agrava seus sintomas. 
Princípios:
  1. O Movimento é livre, aberto, autônomo e democrático, suprapartidário e sem vínculo religioso, e busca a construção da sustentabilidade ambiental, social, econômica, ética, política, cultural e estética.
  2. O Movimento acolhe as diferenças e a diversidade, buscando o consenso progressivo pela via do diálogo, do espírito de agregação e da postura colaborativa, da valorização das idéias e do conhecimento, respeitando o direito à divergência.
  3. O Movimento valoriza a fraternidade e a cooperação como categorias políticas na construção do bem-comum.
  4. O Movimento é vivo, baseado em livres fluxos de informação, comunicação e decisões, e será o resultado da interação entre os seus integrantes.
  5. O Movimento é uma experiência de um novo modo de fazer política: horizontal, participativo, dialógico, democrático, em rede. É descentralizado, com múltiplos pólos, discutindo múltiplos temas, organizado a partir de Coletivos e de Plenárias territoriais e temáticas.



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