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sábado, 3 de setembro de 2016

Luiz Rogério Candidato a Vereador pela Rede defende a questão do Uber X Taxi



Luiz Rogério Candidato Vereador de São Paulo, defende o UBER e diz que a colocar o aplicativo na ilegalidade não é a solução para o resolução dos conflitos. 

Algum Tempo atrás assistimos o embate caloroso a cerca do uso do aplicativo UBER ( empresa multinacional norte-americana de transporte privado urbano baseado em tecnologia disruptiva em rede, através de um aplicativo E-hailing que oferece um serviço semelhante ao táxi ) 

Após a posição do candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomano ( PRB ) alegando que irá colocar na ilegalidade o aplicativo resolvi me posicionar acerca da questão. 

Nós vivemos o avanço das novas tecnologias e com elas passamos por muitas transformações sociais e econômicas e a substituição de serviços e ferramentas por praticas mais aprimoradas. 

Eu defendo o Uber, pois ele veio para ficar, não existe a possibilidade desta tendencia ser erradicada, o que temos que fazer e adapta-lá a legislação municipal para proporcionar uma disputa equitativa junto ao setor dos taxistas. Sei que após a chegada do aplicativo muita coisa mudou para essa categoria e necessitamos olhar para esses profissionais também, mas propor a extinção da ferramente é olhar para o passado. 

Este é o momento de debruçar-se sobre o tema, jamais a violência e a falta de dialogo poderá atender as partes envolvidas, a sociedade espera uma resposta harmoniosa a acima de tudo que seu direito de consumidor final seja contemplado através da qualidade do serviço e conforto.
Luiz Rogério da Silva -  Candidato a Vereador pela Rede Sustentabilidade São Paulo.  


Ainda Sobre a Polêmia UberX Taxi

O mercado é assim. A existência de um produto não impede o nascimento de outro, mas a sua inferior qualidade pode levá-lo ao desaparecimento.

Os taxistas podem concorrer de igual com os motoristas do aplicativo, basta se adaptar e absolverem uma pitada de bom atendimento.

Muitas pessoas relataram nas redes sociais suas experiências com o atendimento dos motoristas do aplicativo. Cordialidade, simpatia, presteza, água a disposição, chocolate, bala, além de conforto em razão do excelente estado de conservação dos veículos, ar condicionado ligado em uma temperatura adequada, nada de conversas indesejáveis e ainda o fato de não ter que se preocupar em ter dinheiro no momento da corrida, já que esta vem debitada no cartão de crédito.

Os taxistas podem e devem se adaptar para se manter vivo em um mercado cada vez mais exigente. Isso é possível.

Tanto assim que recentemente uma Advogada Sócia do escritório Rodrigues e Arruda teve uma excelente experiência com um taxista. O chamou por meio de um aplicativo, o Easy taxi, e rapidamente foi atendida. Um veículo Voyage/VW aportou onde ela estava e ao entrar no carro deparou-se com um motorista extremamente educado e cordial. Desejou-lhe boa noite e uma boa viagem, questionando qual seria o destino. Informado que o destino seria o bairro de Higienópolis, região próximo à avenida Paulista, este informou a Colega Advogada o trajeto que faria para chegar mais rápido sem precisar correr.

Questionou se o ar condicionado estava adequado, se tinha interesse em ouvir alguma música e ofereceu uma balinha. Quando chegou no destino rapidamente apresentou uma maquina de cartão e disse que a corrida poderia ser efetuada em débito ou crédito se assim preferisse.

Tirando a cor do veículo, o tratamento foi exatamente o mesmo oferecido pelos motoristas do aplicativo, o que demonstra claramente que é possível todos se adequarem para um melhor atendimento.

O cliente é e sempre será o foco. O objetivo de todo serviço prestado é a satisfação do cliente. E na busca desta satisfação muitas empresas gastam verdadeiras fortunas para surpreender. Querem dar ao seu público alvo o "plus", aquilo que o próprio cliente não espera, querem surpreender, demonstrar que ele, o cliente, é a peça mais importante em seu negócio. Se os taxistas compreenderem que surpreender é ir além, se compreenderem que em uma sociedade que muda e evolui o tempo todo sair da zona de conforto é a única alternativa de alcançar o sucesso, aí terão entendido a importância do aplicativo "Uber".

Vale ainda ressaltar que a concorrência gera melhorias no serviço prestado e só se opõe às novidades que o mercado oferece aqueles que ganham rios de dinheiro com as imensas frotas de táxi que possuem e aqueles que temem sair da zona de conforto.

Já o Estado, este começa a babar diante da possibilidade de arrecadar com as movimentações financeiras que a médio e longo prazo serão geradas pelo aplicativo "Uber".

Quanto aos indivíduos que restringiram a liberdade do motorista, inclusive agredindo-o e posteriormente subtraíram seu veículo, sob o pretexto de que os motoristas do aplicativo precisam de regulamentação, deveriam ser lembrados que seus atos já foram regulamentados e encontram-se logo ali, no Código Penal Brasileiro.

Welington Araujo de Arruda, Advogado graduado em Direito pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus; Especialista em Combate à Lavagem de Dinheiro e Tráfico de Seres Humanos, ambos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, Órgão Vinculado ao Ministério da Justiça; Especialista em História da Filosofia pela PUC/SP; Aluno do MBA em Políticas e Gestão Governamental pela Escola Paulista de Direito, Advogado Militante na Defesa das Garantias Constitucionais.



Sobre o Uso das novas Tecnologias.
  
Vivemos o tempo em que a inovação fervilha nas mentes e a tecnologia faz prosperar a ideia de que tudo pode ser realizado. Um olhar para as últimas décadas nos mostra que foi assim, de revolução em revolução, que chegamos a este mundo onde nossa vida cabe no aparelho celular. Esta inovação que faz a roda da evolução girar nos coloca diante de conflitos como a questão do aplicativo Uber, que ganhou os noticiários após a classe dos taxistas reivindicar a proibição da tecnologia. O aplicativo, que conecta motoristas a passageiros, possibilitando um serviço de transporte individual semelhante ao táxi, provocou a revolta da categoria. Os taxistas alegam que o serviço nada mais é que um sistema de táxis clandestinos, sem licenças, alvarás ou pagamento de taxas.

Não há como não concordar. Os licenciados do Uber no Brasil se aproveitam de um vácuo legislativo e operam em regime tributário de empresas de tecnologia, prestando de fato um serviço de transporte. Eles estabelecem assim uma concorrência desleal em relação aos taxistas. Isso deve ser combatido. Mas a questão é muito mais complexa e não se resume em estar a favor ou contra o Uber. Existem muitos outros elementos neste impasse que precisam ser contemplados.
O primeiro deles é que o sistema tradicional de táxi é fortemente corporativo. Além de um taxista ter de arcar com uma série de custos, há obviamente um interesse do poder público em monitorar e tutelar essa atividade. Essa intervenção levou o sistema a um estado de paralisia. Somada à falta de expedição de novos alvarás, gerou uma demanda reprimida para o transporte de qualidade na cidade.
É justamente aí que o Uber entra. O Uber não é uma tentativa de burlar o sistema. É, na verdade, a resposta para um modelo de transporte público que não dá mais conta das mudanças na sociedade. Olhando sistemicamente, nós podemos dizer que o arranjo atual não atende às demandas por redução do transporte individual e por uso de novos meios. Os limites do modelo tradicional de táxis explodiram – e agora é urgente redesenhá-los, regulamentando os novos sistemas de transporte que possam surgir a partir dessa evolução tecnológica. O grande desafio está em saber que tipo de regulamentação e sob que guarda-chuva legal a operação do Uber pode ocorrer.

É preciso olhar esse processo como uma oportunidade de modernização de uma estrutura que opera hoje de maneira questionável. A tecnologia pode ser uma aliada dos taxistas e ainda, quem sabe, forçar a emissão de novos alvarás, demanda antiga da categoria. Os resultados dessa equação podem ser benéficos a todos os envolvidos e, principalmente, à sociedade, que amplia seu leque de opções de transporte, com mais eficiência e segurança.

O debate precisa ser feito e a resposta é a regulamentação. Estejamos abertos.
Por Ricardo Young - Vereador pela Rede Sustentabilidade e Atual Candidato a Prefeito. 

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