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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

COP 26 - UNINDO O MUNDO PARA COMBATER AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.


 O Reino Unido sediará a 26ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, nos dias 31 de outubro e 12 de novembro de 2021.

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A cúpula da COP26 reunirá as partes para acelerar as ações em direção aos objetivos do Acordo de Paris e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

O Reino Unido está comprometido em trabalhar com todos os países e unir forças com a sociedade civil, empresas e pessoas na linha de frente das mudanças climáticas para inspirar a ação climática à frente da COP26.

1. Garantir zero líquido global até meados do século e manter 1,5 graus ao alcance

Os países estão sendo convidados a apresentar metas ambiciosas de redução de emissões para 2030 que se alinham a atingir o zero líquido até meados do século.

Para cumprir essas metas de alongamento, os países precisarão:

  • acelerar a fase-out do carvão
  • reduzir o desmatamento
  • acelerar o interruptor para veículos elétricos
  • incentivar o investimento em renováveis.

2. Adapte-se para proteger comunidades e habitats naturais

O clima já está mudando e continuará a mudar mesmo quando reduzirmos as emissões, com efeitos devastadores.

Na COP26 precisamos trabalhar juntos para permitir e incentivar os países afetados pelas mudanças climáticas a:

  • proteger e restaurar ecossistemas
  • construir defesas, sistemas de alerta e infraestrutura resiliente e agricultura para evitar a perda de casas, meios de subsistência e até mesmo vidas

3. Mobilizar finanças

Para cumprir nossas duas primeiras metas, os países desenvolvidos devem cumprir sua promessa de mobilizar pelo menos US$ 100 bilhões em finanças climáticas por ano até 2020.

As instituições financeiras internacionais devem desempenhar seu papel e precisamos trabalhar para liberar os trilhões em financiamentos do setor privado e público necessários para garantir o zero líquido global.

4. Trabalhem juntos para entregar

Só podemos enfrentar os desafios da crise climática trabalhando juntos.

Na COP26 devemos:

  • finalizar o Livro de Regras de Paris (as regras detalhadas que tornam o Acordo de Paris operacional)
  • acelerar ações para enfrentar a crise climática por meio da colaboração entre governos, empresas e sociedade civil.

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COP26: Entenda os desafios globais e por que discussões sobre clima são urgentes


Na década mais quente da história, as consequências aparecem em todos os continentes. A queima de combustíveis fosseis intensificou o efeito estufa, e a temperatura média do planeta subiu 1,1ºC desde o século XIX, suficiente para causar danos.

Por isso, 2021 é considerado um ano decisivo na luta climática. Duzentos países precisam apresentar planos para reduzir gases poluentes e limitar o aumento da temperatura média da Terra em 1,5ºC até 2050.

“As pessoas sabem o que são as mudanças climáticas. O problema é que os países ficam tentando atrasar essa mudança, mas ela precisa ser feita agora. É necessário entender que nós já estamos arcando com custos financeiros da crise do clima”, diz Fabiana Alves, coordenadora de clima e justiça do Greenpeace.

Seis anos depois do Acordo de Paris, houve sinais positivos vindos dos maiores poluidores do mundo em diminuir as emissões de carbono. Porém, vários países devem apresentar metas menos ambiciosas na COP26, e o Brasil deve ser o centro do evento, já que para alcançar o carbono zero, nações e empresas contam com florestas que removam a mesma quantidade de carbono emitido.

Cenário brasileiro

O Brasil chegou à conferência prometendo zerar o desmatamento ilegal antes de 2030, apesar de o governo já discutir a redução da meta, é a de neutralizar as emissões de carbono até a metade do século.

“Nós também temos trabalhado no sentido de atualizar nossa política nacional de mudança do clima para que ela seja compatível com o Acordo de Paris”, diz Paulino de Carvalho Neto, embaixador do Brasil na COP26.

Porém, a Amazônia, por exemplo, passa pelo pior momento dos últimos 10 anos. De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de agosto de 2020 até julho deste ano, a floresta perdeu quase 10.476 km², uma área equivalente a nove vezes a cidade do Rio. O aumento é de 57% se comparado à temporada anterior.

“O desmatamento também altera o ciclo de chuvas, que pode ocasionar perdas tanto no setor agropecuário quanto em crises hídricas, energéticas e econômicas”, afirma Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

Sobre o aumento do número de queimadas e desmatamento na Amazônia, a CNN procurou o Ministério do Meio Ambiente para comentar, mas a pasta disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.


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