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terça-feira, 27 de novembro de 2012
Reunião Climática da ONU - COP 18
Na COP 18, países-ilha pedem ênfase para prorrogar Protocolo de Kyoto
Ilhas afirmam que é preciso ação urgente contra 'desastres épicos'.
Conferência do Clima da ONU entrou nesta terça-feira em seu segundo dia.
Representantes de países-ilha reunidos em Doha, no Qatar, para uma nova rodada de negociações na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 18), cobraram nesta terça-feira (27) maior responsabilidade dos países desenvolvidos para reduzir as emissões de gases-estufa, responsáveis pela elevação da temperatura global.
Acesse site da comferência. http://www.cop18.qa/
Durante a abertura dos trabalhos em torno do texto que prevê a prorrogação do Protocolo de Kyoto, tratado pelos diplomatas como “Kyotinho” ou “Kyoto 2”, e que passará a vigorar a partir de janeiro de 2013, a representante da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis, na sigla em inglês), disse que a população "está diante de um desastre de proporções épicas", por isso, é preciso agir de maneira "urgente".
O grupo que compreende 44 países vulneráveis à elevação do nível do mar disse estar cansado de promessas. "Por sete anos, os países industrializados falam, falam e falam de seus compromissos para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa após o primeira fase do Protocolo, de 2008 a 2012. Mas chega um ponto em que você tem que trabalhar. E essa hora chegou", acrescentou.
A criação de um segundo período do Protocolo de Kyoto foi oficialmente registrado no fim de 2011 em troca da promessa de um novo acordo global, que envolveria todos os países, planejado para entrar em vigor em 2020. Diplomatas brasileiros ouvidos pelo G1 afirmam que o tema deverá ser prioridade da cúpula de Doha, além da necessidade de os governos apararem importantes arestas da agenda para que se inicie o processo de negociação do novo acordo global, mais abrangente que o Protocolo de Kyoto.Novas regrasEm uma primeira dimensão simbólica, Kyoto 2 deve cobrir apenas 15% das emissões globais de gases de efeito estufa, os da União Europeia e da Austrália, já que o Canadá abandonou o protocolo e a Rússia e Japão não querem uma segunda etapa. A Austrália quer reduzir as suas emissões em 5% e a UE, em 20% até 2020.
Os países que integram o Aosis insistem em um prazo de, no máximo, até 2017 para a vigência máxima do acordo, a fim de não manter metas longas demais que sejam baixas demais. A UE indicou que estes valores devem ser uma "partida" e "não um teto", pedindo por uma oportunidade de revisar para cima durante o período.De acordo com um delegado da Gâmbia, um fracasso de Kioto 2 "só vai aumentar a falta de confiança entre países desenvolvidos e em desenvolvimento", nas longas e difíceis negociações sobre a luta contra a mudança climática lançadas em 1995.Como funciona o atual acordo climático
O Protocolo de Kyoto, criado em 1997, obriga nações desenvolvidas a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. O tratado não compreende os Estados Unidos, um dos principais poluidores, e não obriga a ações imediatas de países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil.Os países em desenvolvimento são particularmente importantes para o segundo período de Kyoto "em nome da responsabilidade histórica" do Norte nas mudanças climáticas, lembrou nesta terça o representante da China, falando também para outros emergentes.
Fonte. G1
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