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sexta-feira, 23 de maio de 2014

'Aqui não tem militância de holerite', diz aliado do PSB Laércio Benko em Discurso.

'Aqui não tem militância de holerite', diz aliado do PSB Laércio Benko em Discurso.

São Paulo - O evento de oficialização do apoio de PHS e PRP à pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência, realizado nesta sexta-feira na Câmara Municipal de São Paulo, foi marcado por discursos inflamados e trocas de elogios.

O evento de oficialização do apoio de PHS e PRP à pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência, realizado nesta sexta-feira na Câmara Municipal de São Paulo, foi marcado por discursos inflamados e trocas de elogios. O vereador do PHS, Laércio Benko, que é pré-candidato ao governo paulista, fez deferências ao governo de Campos em Pernambuco e pediu que sua filha pequena, Eduarda, entregasse um presente a Campos no
palanque.

"(Campos) está dando a cara a tapa para ser o próximo presidente da República", disse Laércio em seu discurso. O vereador também fez questão de ressaltar que a aliança em torno de Campos e Marina Silva é programática. "Aqui não tem militância de holerite", disse.

Campos dedicou o início do seu discurso a um reconhecimento aos novos companheiros de coligação. "Sabemos que a chegada de vocês é a chegada de quem poderia estar em outro porto", disse o ex-governador. "Vocês podiam fazer o caminho da partilha de cargos, mas vocês optaram pela labuta difícil, dura." A coligação presidencial de Campos agora conta com os partidos PSB, PPS, PPL, PHS e PRP, além da Rede Sustentabilidade de Marina Silva, que apesar de não ser formalmente um partido é assim considerado entre a base. Com essa configuração, Campos alcança quase 2 minutos em tempo de televisão.

Críticas

Campos também dedicou grande parte do discurso a críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff. Ele falou das manifestações de rua, como evidência de que a população quer mudança, e disse que os protestos foram uma "segunda chance" dada à presidente que ela não soube aproveitar. "Quando o povo foi para as ruas foi uma segunda oportunidade que o povo deu para o governo, de fazer do limão a limonada, mas o governo achou melhor esconder os problemas", afirmou o pré-candidato.

Campos criticou ainda as recentes propagandas do PT, em que, segundo ele, o partido usou o "marketing" para passar mensagens de "medo" à população. "As medidas vieram a reforçar a velha política dentro do governo", disse.

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