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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Conheça a Plataforma CITY ZONA LESTE

"A maior região de São Paulo possui cerca de  4 Milhões de habitantes, somos a mais populosa e a mais carente. O Projeto City Zona Leste ( Do tamanho desta cidade ) visa aglutinar a sociedade civil organizada, empresários e o poder público com a finalidade de pensar a região e apresentar projetos para melhoria e qualidade de vida dos moradores da região"
Afirma. Luiz Rogério da Silva membro do coletivo da Zona Leste de São Paulo

Somos um núcleo de pessoas que tem uma história afetiva com a Zona Leste e estamos mobilizados para pensar a região estratégica e politicamente.

Vimos por meio desta, apresentar a PLATAFORMA Zona Leste do tamanho dessa cidade e solicitar o apoio desta instituição para que disponibilize seu espaço de convenção para a realização de um evento que pretende reunir iniciativa privada, instituições sociais, coletivos organizados, entidades de classe, profissionais liberais, lideranças comunitárias e moradores entorno de um tema comum que é a região e seus desafios no século XXI.

A PLATAFORMA pensa o TERRITÓRIO como “bandeira” de transformação social e econômica, baseada em eixos temáticos como: Moradia, Mobilidade, Cultura & Lazer, Cidadania, Empreendedorismo e Desenvolvimento local -, cujo objetivo é redefinir a vocação econômica da região e dar um novo significado ao desenvolvimento local. Dentro destes eixos é possível pensar: a questão da função social da moradia e fortalecer o direito das pessoas morarem perto do local de trabalho e em região com mais infraestrutura; o redesenho de vias públicas visando aumentar a segurança dos usuários em diferentes modais e oferecer mais qualidade e menos tempo nos deslocamentos diário na região; o cuidado com o espaço público visa devolver as pessoas o direito de andar pelas ruas dos bairros e melhorar a relação de vizinhança; priorizar o horário de funcionamento dos serviços públicos para facilitar a vida do trabalhador que usa os postos de saúde e creches; estabelecer de espaços de empreendedorismo para difundir e promover inovação e qualificação de mão de obra, e por fim, a instalação de um parque tecnológico, baseado em indústrias não poluentes de alto valor agregado. 

Pretendemos a partir dessa pauta de discussão dialogar com a sociedade e o poder público, propor Leis, incentivos e apresentar projetos no legislativo e para o executivo de modo a tornar a região mais atrativa tanto para quem vive quanto para quem pretende investir criando um ambiente de oportunidades, gerando mais empregos e renda, qualificando a mão de obra e oferecendo mais qualidade de vida para as pessoas. 

A cidade de São Paulo tem um orçamento anual que ultrapassa a casa do 50 bilhões de reais, entendemos que existem “diferentes” vocações dentro da capital, algumas regiões mais prósperas que outras e muitas vezes essa lógica obedece apenas os interesses econômicos. A zona leste já teve um passado industrial e está cada vez mais se consolidando como uma região de serviços e de comércio e se assemelha em muito a uma “cidade dormitório”, de onde as pessoas saem todos os dias pela manhã e voltam no final da tarde apenas para dormir. Essa condição parece “natural” do desenvolvimento, mas não é, e pode muito bem ser revertida se houver iniciativa que conjugue os interesses locais com os interesses da cidade. O “centro”da cidade caminha cada vez mais em direção à zona sul. Precisamos começar a repensar nossa região e atuar mais prepositivamente para encontrar uma nova vocação. 

Os investimentos realizados anualmente nas 12 subprefeituras da região chegam a R$ 500 milhões anuais e são insuficientes para resolver todos os problemas do imenso território. Os distritos mais próximos ao centro estão bem mais equipados de serviços públicos e infraestrutura urbana, mas à medida que avançamos para periferia em direção aos distritos mais afastados, os problemas se multiplicam e pensando nessa realidade “desigual” decidimos agir e lançar a PLATAFORMA que visa discutir objetivamente um processo de transformação. A ideia é mudar radicalmente a lógica atual, mostrando este lado da cidade de maneira mais atrativa aos empreendedores e moradores, mostrar ao poder público local que existe todo um potencial represado na região que precisa ser realizado em nome da coletividade. 

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